Filho amado fala do livro Um defeito de cor-Ana Maria Gonçalves


Kehinde e uma garota africana de 6 anos que com sua irmã ibeje ou irmã gêmea chamada Taiwo, sua mãe Dúróoríìke, sua avó Dúrójaiyée seu irmão Kokumo indo para o litoral acabam sofrendo uma terrível violência de uns aldeões sua mãe e seu irmão acabam morrendo.
Chegando ao litoral as duas irmãs e sua avó sequestradas e embarcam em um navio como escravas para o Brasil, sua avó e irmã morrem no terrível caminho pelo mar e Kehinde ou Luisa (porque depois que desceu no Brasil foi obrigada trocar de nome para um nome cristão) tem que sobreviver aos terríveis horrores da escravidão.

(Não posso entrar muito em detalhes porque são coisas muito terríveis que ela passa)

 Graças a sua força de vontade, e sua esperteza" porque não" sua sorte também acaba se dando bem na vida, não sem muita luta, muuuuuito sofrimento e muita angústia.

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Um calhamaço de 1012 páginas que contam a história de Kehinde ou sinhá Luisa dos 6 anos até a sua velhice.
Suas tristezas e dores nos faz refletir as maldades que um ser humano pode causar em outro que mesmo a ficção "supondo que a história seja real" não consegue produzir nas mídias.


Atenção spoilers

Seu amor aos filhos nos emociona, por mais que "não me julguem" faltou um pouco de dedicação na hora certa.

Quando sinhá Luisa volta para a África vemos uma realidade que e muito pouco contada nos livros de história.

Um comércio negreiros entre tribos, reis africanos e Europeus assustador, negros brasileiros voltando para África livres e bem financeiramente tratados como heróis e pais que desejavam e até davam seus filhos como escravos para que eles tivessem a chance de voltarem melhores.
(Pelo menos era oque diz o livro, pretendo ler mais sobre isso.)

Oque achei interessante e nossa protagonista encontrar as o exército de amazonas do rei do Daomé, mostrado com mais detalhes no filme Mulher Rei 2022 que já fiz o comentário veja clicando no link.

A escravidão e uma mancha gangrenada na humanidade que não pode ser esquecida não só por uma raça mas por todos.
O povo brasileiro sofreu e sofre até hoje pelos vestígios que ainda há nas diferenças sociais causadas por essa barbárie.

Mas Kehinde também nos ensina por sua força de vontade que é possível superar diferenças e preconceito e vencer na vida, ela sendo escrava vendendo kucks começou um negócio próspero. Que desculpa nos temos para não começar algo? Basta querer e agir.

Nas palavras dela:

"Eu achava que era só no Brasil que os pretos tinham que pedir dispensa do defeito de cor para serem padres, mas vi que não, que em África também era assim. Aliás, em África, defeituosos deviam ser os brancos, já que aquela era a nossa terra e éramos em maior número. O que pensei naquela hora, mas não disse, foi que me sentia muito mais gente, muito mais perfeita e vencedora que o padre. Não tenho de feito algum e, talvez para mim, ser preta foi e é uma grande qualidade, pois se fosse branca não teria me esforça do tanto para provar do que sou capaz, a vida não teria exigido tanto esforço e recompensa do com tanto êxito."

Hoje pela história de Kehinde vejo as dificuldades que nosso povo brasileiro enfrentou e o quanto ainda enfrentamos, mas que unidos assim como os escravos libertos que se juntavam trabalhando para comprar a liberdade de outros assim também temos que nos unir e ajudar reciprocamente para termos uma melhora de vida, uma vida com mais humanidade e respeito que muitos ainda não tem.

A palavra de Deus fala:

‭‭João‬ ‭17:21‬ ‭NAA‬‬
[21] a fim de que todos sejam um. E como tu, ó Pai, estás em mim e eu em ti, também eles estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.

Sobre as religiões africanas ou até brasileiras, tenho que tomar um certo cuidado por respeito as pessoas que seguem essa religião.

Eu não creio em nenhuma delas eu creio na Bíblia sagrada e ela diz que há apenas um Deus.

Não estou impondo oque creio mas sim expondo cada um acredita no que achar melhor.

Estudando sobre a obra descobrir que a história e um ficção, mas a história e baseada na história da Luiza Mahin e outra 400 mulheres negras  costuradas pela autora.

Nota 10 


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