Filho Amado comenta sobre o HQ Invencível #04 O Melhor da Classe

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Filho Amado comenta sobre o HQ Invencível #3 Perfeitos Estranhos

Invincible #4

Título original: Invincible #4

Publicação original: Abril de 2003

Editora: Image Comics

Roteiro: Robert Kirkman

Desenho: Cory Walker

Cores: Bill Crabtree

Letras: Rus Wooton

Editor: Eric Stephenson

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📜 Sinopse 

Nessa história, Mark e Debbie ainda precisam lidar com as terríveis ações de Omni-Man no último número.

Invencível está trabalhando para Cecil Stedman, diretor da Agência de Defesa Global. No começo da história, ele enfrenta, junto com os Guardiões do Globais, seres de outra dimensão que tentam invadir o planeta. Essas criaturas já haviam tentado antes, mas como o tempo delas passa muito mais rápido, envelheciam instantaneamente. Dessa vez, porém, elas usam braceletes que atrasam seu envelhecimento.

Cecil então chama Invencível para resolver um problema diplomático com o reino submarino. Seu pai, Omni-Man, matou o rei daquele povo no último número — e, pela tradição deles, o assassino deve desposar a esposa do rei. Como Omni-Man está desaparecido, sobra para Mark essa difícil missão, e agora nosso herói vai ter que dar um jeito nessa encrenca.

Mark também acompanha uma expedição de astronautas até Marte, mas os tripulantes são surpreendidos por seres marcianos e acabam capturados. Cabe a Mark resgatá-los.

Enquanto tenta salvar o mundo, o relacionamento de Mark com Amber se abala. Ele tenta se reconciliar, mas sempre que planeja algo, Cecil o convoca para outra missão.

Enquanto isso, Angstrom Levy aparece como vilão, reunindo versões alternativas de si mesmo para unir suas consciências.

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📌 Comentários

Ver Mark se virando na situação do casamento, mesmo sendo um clichê, ficou muito bem escrito e engraçado — um alívio depois de temas tão pesados.

Agora vemos como os protagonistas estão lidando com a vida após a revelação de que Omni-Man é um dominador de mundos. É triste ver como Debbie está se destruindo aos poucos com bebidas e remédios.

Mark, por outro lado, tenta compensar a ausência do pai salvando o mundo junto com Cecil. Isso pode parecer algo construtivo, mas pode acabar sendo tão destrutivo quanto as atitudes de sua mãe — só que os efeitos demoram mais para aparecer.

Eu, pessoalmente, nunca passei por uma grande perda, então não posso dizer que entendo o sentimento de luto na própria carne. Mas como cristãos, devemos sempre nos lembrar das promessas de Cristo:

João 11:25-26

"Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo aquele que vive e crê em mim jamais morrerá. Crês isto?"

No caso de Mark e Debbie, eles não perderam Omni-Man para a morte, o que talvez seja até pior. Ele mudou para pior, e isso os destruiu de outro jeito.

Eu mesmo já tive amigos que mudaram completamente, se tornaram pessoas horríveis, e precisei me afastar. É como se aquele amigo que brincava comigo tivesse morrido, porque nunca mais o verei da mesma forma — ele se transformou em algo diferente.

Mesmo sem grandes reviravoltas nesta edição, Robert Kirkman consegue entregar uma história impactante. As cenas de Debbie desesperada são muito fortes e marcantes.

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Nota: 10

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