Filho Amado comenta sobre a série Star Wars: Skeleton Crew 1ª temporada



Wim, Fern, KB e Nell são quatro crianças que viviam no planeta At-Attin. Esse planeta é uma utopia de sociedade perfeita e era o local da última casa da moeda interplanetária.



Wim tem o grande sonho de sair do planeta e viajar por todo o universo, como seus grandes heróis Jedi faziam nas histórias que ele tanto ama. Mas, em At-Attin, é proibido viajar pelo universo, e seu pai desejava apenas que ele completasse os estudos para, assim, seguir uma carreira no governo do Supervisor.



Tudo muda quando as crianças encontram uma nave enterrada, que acaba decolando por acidente — e elas ficam perdidas no espaço.

(Comentário – cuidado com spoilers!)

Mais uma vez, uma série de uma grande franquia foi muito criticada. Acredito que o motivo tenha sido o desfecho de Jod, o único personagem que poderia usar a Força — e talvez, quem sabe, ser um Jedi tão adorado por Wim. No começo, ele se apresenta como um pirata carismático, mas revela-se, na verdade, o grande vilão, capaz de passar por cima de qualquer um por dinheiro.


Mas acredito que a série nos mostra que não é apenas o fato de alguém poder usar a Força que o torna um Jedi — afinal, até os Sith também a utilizam para o mal.

Sempre comparei o universo de Star Wars com o cristianismo: a Força seria como o Espírito Santo, e a obra que ela realiza em nós.


Na Bíblia, vemos que há pessoas que fazem a obra de Deus, mas que não são reconhecidas por Ele:

Mateus 7:22-23 (ARA):
[22] Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres?
[23] Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade.

A série traz um grande ensinamento — tanto para adultos quanto para crianças — de que não podemos confiar em todos só porque parecem ser do bem.

Romanos 3:23-24 (ARA):
[23] Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus,
[24] sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus.

Todos somos pecadores.

Também vejo um grande ensinamento no último episódio, que mostra os pais protegendo seus filhos e ressalta a importância do diálogo que um pai precisa ter com seu filho. Devemos escutá-los, entender seus temores, seus medos, quem eles admiram e quem eles não gostam. Somos seus guardiões.

Nota: 10.



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