Filho Amado comenta sobre a série Black Mirror 7ª temporada episódio 4 Brinquedo

Nesse episódio, um senhor aparentemente com problemas psicológicos entra numa loja de conveniência, tenta roubar uma garrafa de bebida e é detido. Ele é interrogado pela psicóloga Jen Minter e pelo detetive DCI Kano, pois o ligam a um crime antigo: um corpo encontrado dentro de uma mala.


Então conhecemos a sua história, seu nome e Cameron Walker, um super raquer que trabalha testando e comentando sobre jogos, até que encontra um programador que lhe apresenta um tal de Throglets — na verdade não é um jogo, mas uma tecnologia de IA autoevolucionária que cresce e evolui de forma autônoma ouvindo e escutando tudo ao seu redor.


Cameron leva o programa para casa e fica fascinado com as pequenas criaturinhas que, aos poucos, se reproduzem e se multiplicam na tela. Mas tudo muda quando um amigo faz o garoto experimentar uma droga alucinógena: então Cameron percebe que pode se comunicar com essas criaturas.

Seguindo as instruções dos Throglets, ele começa a aumentar a potência e a capacidade das entidades digitais, até que seu amigo invade o computador e passa a destruir as criaturinhas — o que enlouquece Cameron e o leva a matar seu amigo.



Agora fica a pergunta: até onde vai essa loucura? E o que essas criaturas podem fazer se chegarem à sua potência e capacidade máximas?


Comentário

É um episódio que parece tão simples, mas é tão curioso e fascinante. Esses Throglets são uma bela analogia ao próprio ChatGPT e às outras inteligências artificiais que alimentamos, fazendo-as cada vez mais potentes e inteligentes. Qual será o limite delas? Existe mesmo um limite? Qual será o futuro?


Nos quadrinhos da Marvel, existe a Inteligência Suprema, uma mente coletiva dos estrategistas, cientistas e líderes Kree — criada para governar o Império Kree. Será que não é esse o destino da nossa IA? Tornar‑se uma Inteligência Suprema e governar? Assustador.

Nota: 10

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