Filho Amado comenta sobre a série Black Mirror 7ª temporada episódio 1 Pessoas Comuns
Comecei a ver a 7ª temporada com uma IA nos alertando sobre os temas sensíveis que seriam abordados. Jurei que era o começo do episódio, mas a IA era real — era do banco Bradesco. Isso me assustou um pouco.
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Amanda e Mike são um casal cotidiano, com uma vida bem comum. Mike trabalha em uma indústria e Amanda é professora em uma escola. Tradicionalmente, todo aniversário, o casal saía da cidade para jantarem juntos e passarem a noite no mesmo hotel.
Até que Amanda descobre um terrível tumor no cérebro, que a faz entrar em coma. Mike então precisa tomar uma decisão: desligar os aparelhos que a mantêm viva ou não.
Mas os médicos oferecem outra opção: Rivermind, um método de remoção da consciência de Amanda, com a possibilidade de, após uma cirurgia de risco, recolocar sua consciência no corpo mais tarde.
No entanto, é necessário pagar 300 dólares por essa assinatura. Mesmo com dificuldades financeiras, o casal decide pagar para manter Amanda viva.
Tudo ia bem, até que Amanda começa a falar propagandas de produtos. O casal volta ao médico, que informa que a Rivermind foi atualizada e, agora, inclui propagandas. Para remover essas propagandas inconvenientes, seria necessário contratar um plano mais caro.
Para conseguir pagar esse plano, Mike faz coisas inimagináveis.
Comentário
O sentimento de medo de perder a mulher amada, interpretado por Chris O'Dowd, é palpável. A situação do casal é sufocante e nos deixa indignados.
É claro que fizeram uma baita analogia com os novos planos da Netflix, que vêm incluindo cada vez mais propagandas nos planos mais baratos, praticamente nos empurrando para os mais caros.
Esse é realmente o futuro do capitalismo. Estamos cada vez mais dependentes dos nossos eletrônicos. Antes, uma família vivia muito bem sem nenhum eletrônico. Depois vieram os rádios, televisões, computadores... e agora os celulares, cada vez mais modernos. Se não estivermos sempre atualizando, ficamos ultrapassados e nem conseguimos trabalhar direito. Talvez, em um futuro próximo, nossas vidas dependam literalmente deles.
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