Filho Amado fala do filme Estado Elétrico 2025
O filme começa nos apresentando dois irmãos muito ligados: Christopher e Michelle. Eles vivem em um passado utópico onde existiam robôs no final do século XX. Christopher tem uma mente muito privilegiada, mas, infelizmente, um terrível acidente de carro mata toda a família de Michelle, ou pelo menos era o que ela pensava.
Ao mesmo tempo, os robôs do mundo todo se revoltaram, mas a guerra entre robôs e humanos foi vencida graças ao milionário Ethan Skate. Ele criou algo chamado Neurocaster, que pode transportar a mente de humanos para máquinas (como um óculos de realidade virtual). Isso trouxe uma igualdade entre robôs e humanos, resultando na vitória da humanidade.
Agora, os robôs foram isolados em uma área específica e os humanos, com seus Neurocasters, fazem serviços braçais sem se cansar, usando a tecnologia para se separar do mundo e criando uma realidade mais prazerosa.
Voltamos então para a vida de Michelle, que vive alugando um quarto e usa uma tornozeleira eletrônica.
Mas um dia, sua casa é invadida por um robô chamado Cosmo (que era um personagem de desenho animado que seu irmão gostava muito). O robô revela que, na verdade, ele é o irmão de Michelle, e eles precisam buscar o Doutor Everett, que cuidou dela depois do acidente, para descobrir o paradeiro do corpo de seu irmão, que está preso em algum lugar.
Mas o doutor está na área isolada dos robôs, e para chegar lá, eles precisam da ajuda de Keats, um contrabandista, e de seu amigo robô.
Eles estão sendo perseguidos pelo terrível Coronel Marshall, que fará de tudo para capturá-los e impedir que Michelle encontre seu irmão.
Comentário
Mais uma vez, eu discordo totalmente dos críticos de cinema que não gostaram desse filme.
Estado Elétrico traz um visual incrível de um mundo retrô-futurista sem igual. Seus robôs com visual de desenhos animados são impressionantes e até assustadores.
Gostaria de conhecer mais sobre essa tecnologia tão viciante. Poderiam ter trabalhado mais sobre a dependência da humanidade dela.
Chris Pratt arrasa mais uma vez com seu papel de sempre, mas eu gosto muito desse herói bobão, brincalhão e corajoso nas horas certas. Me identifico muito com ele.
Millie Bobby Brown arrasou como protagonista, fazendo-nos sentir toda a rebeldia adolescente e nos fazendo concordar com cada uma de suas ações.
A tecnologia Neurocaster, criada no final do século XX no filme, é claramente uma analogia aos celulares e como a humanidade está se tornando viciada e dependente deles, esquecendo o mundo de fora.
Então, o discurso final de Michelle serve para todos nós, e acho que devemos prestar atenção a ele.
"Meu nome é Michelle Green. Eu sei que alguns de vocês estão um pouco assustados comigo e com os meus amigos, e com o que a gente fez. O mundo tá diferente agora. Eu só queria dizer por que as coisas que a Century fazia não eram ruins só para os robôs, mas para todos nós. Eu sei que a guerra veio, tudo desmoronou e a vida ficou insuportável. Talvez, por um tempo, os projetores neurais tenham ajudado a esquecer isso. Nós ficamos tão acostumados que achamos que aquilo era a vida. Mas não é.
Vida real é contato. E você e eu somos carne e osso, sim, mas também somos eletricidade. E quando a gente se abraça, e dá as mãos, e discute, minhas partículas ficam com você e as suas ficam comigo. E talvez a gente fique junto pra sempre. Mas isso não tem como acontecer se você se fechar. Porque isso só acontece aqui fora, no mundo real. Olhe em volta. Tem alguém perto de você agora que é real, tá vivo e precisa de você. Assim como você precisa dessa pessoa. E se não tiver ninguém, se você não tiver ninguém, então vem com a gente. Porque vamos começar de novo. E vamos fazer certo, dessa vez. Juntos."
Nota 10.
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