Filho Amado comenta sobre a série Adolescência
A polícia britânica invade a casa de Eddie Miller para prender seu filho de 13 anos, Jamie Miller, suspeito de assassinar Katie Leonard, sua colega de escola.
Eles levam o garoto para a delegacia, e seu pai o acompanha em todo o processo de vistoria e interrogatório. É então que Eddie vê o vídeo que mostra Jamie esfaqueando Katie.
Agora, a família precisa aprender a lidar com essa nova e triste realidade em sua vida.
Comentários
O estilo inovador de filmagem torna as cenas extremamente imersivas, colocando-nos na pele de cada personagem e transmitindo uma sensação de sufocamento e desespero fora do comum.
As atuações são ricas em detalhes. Pequenos gestos, como roer as unhas ou abaixar a cabeça, se tornam elementos significativos.
O pai não abraça o filho até o momento em que o vídeo de segurança revela a verdade, e, a partir dali, seu destino parece selado. Percebemos, do início ao fim, a importância da figura paterna e como, mesmo sem os pais notarem (como mencionado no último episódio), sua presença influencia profundamente as escolhas da criança.
No terceiro episódio, a psicóloga reforça essa questão ao investigar como Jamie enxerga o pai. Os acessos de raiva de Eddie se refletem no filho. As explosões de Jamie contra a advogada são, na verdade, um reflexo potencializado do comportamento do pai.
A expressão da mãe, ao dizer que "é bom pensarmos que poderíamos ter feito mais", carrega um ensinamento valioso para todos nós. Como pais, podemos evitar muitas coisas, mas sempre haverá mais a ser feito – algo que, no fim, apenas Deus pode realizar.
A Palavra de Deus nos ensina:
Salmos 127:1-2 (ARA)
"Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeastes; aos seus amados, ele o dá enquanto dormem."
Confiemos no Senhor.
Muito bom.
ResponderExcluirSua resenha ficou ótima! Parabéns!
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