Du te convida pra jogar: God of war (2018)
[! Alerta de Spoiler !]
1. História
2. Trilha Sonora
3. Jogabilidade
4. Personagens
5. Gráficos
X. Conclusão
1. História
A história principal gira mais entorno do futuro de Atreus do que do passado de Kratos, o que dá mais vida pro universo em si, sem repetir 800 vezes as coisas que ele fez nos jogos anteriores. Não se trata de um psicopata matando deuses porque sim, agora é sobre uma jornada para sobreviver e jogar as cinzas da falecida mãe de Atreus da montanha mais alta de todos os nove reinos nórdicos.
Nota; 2,0
2. Trilha Sonora
Na minha opinião, a melhor parte de todo o jogo, com músicas bem características do tipo que você assiste alguma série nórdica e diz; "essa música parece com a de GoW4", detalhes bem impactantes como alterar o tom em cenas de diálogos ou lutas. É melhor ainda as transições da trilha pra quando o Kratos vai pegar as Laminas do Caos e o tom fica mais obscuro, mais parecido com os jogos anteriores. São os detalhes que marcam uma pessoa.
Nota; 2,0
3. Jogabilidade
Nesse ponto temos dois fatores, os que jogavam a trilogia grega, e os que começaram pela nórdica.
3.1;
A jogabilidade da primeira trilogia difere muito do jogo de 2018, o que dificulta bastante a adaptação de quem decidiu jogar tudo de uma vez pra começar o 4, como o meu caso. Botões como quadrado e triângulo foram transferidos para R1 e R2 respectivamente.
Não é um grave problema quando nas opções, há a seleção de botões clássicos que alteram pro modo antigo de jogo. Olhando do ponto de vista atual, é desvantajoso pro jogador, já que na trilogia anterior, a câmera era fixa longe do Kratos como num diorama, enquanto no (2018) não. A maior diferença nessa câmera é que nos anteriores, a gente assiste um cenário onde o Kratos está, e no atual, assistimos o Kratos indo pro cenário.
Ao invés de continuar atacando e girando o Kratos pra atingir os inimigos, no jogo atual é preciso mover a câmera juntamente do Kratos, e nisso o mesmo dedo que você usaria pra atacar junto da mudança de câmera seria o motivo de você levar danos indesejados. Recomendação pessoal é você se acostumar com a mudança.
Nota; 1,5
4. Personagens
Kratos, vocês já conhecem. Agora com barba, maromba, de calça e tem um filho. Ele tá bem menos agressivo, sábio, evita conflitos desnecessários. Seu filho, Atreus, que é seu principal suporte no jogo, tem um desenvolvimento contínuo, onde no começo se sente incapaz, ganha confiança, e próximo ao final, fica arrogante por descobrir que ele e seu pai são deuses. Minha visão dele é de um Kratos antigo, explosivo, que nada que tivesse bom pra ele, era merecida punição dos deuses.
Baldur em uma única cena tem um desenvolvimento melhor do que o de Atreus no jogo inteiro, sendo esta a origem de sua invulnerabilidade, seu relacionamento com Freya e sua vontade de sentir de novo. Falando de Freya, não gosto dela, fim.
E agora os melhores personagens do jogo, Brok e Sindri, os irmãos Huldra. Eles, que possuem os melhores diálogos, missões secundárias, backstory e a única fonte de palavrão do jogo. Eles têm sua própria importância, sendo a fonte do Power up de Kratos e Atreus, melhorando os equipamentos, vendendo armaduras e amuletos, e enviando missões secundarias que dão muita XP e itens que fazem o modo historia parecer brincadeira. Junto deles vem Mimir, uma cabeça falante muito carismática, o ultimo capaz de falar a língua dos gigantes, e que fala com Jormungandr, liberando mais áreas do mapa. Também é graças a ele que temos as historias de barco, historias que acrescentam muito no mundo, nos personagens. Minha historia favorita é a do corpo de Thamur, um cenário inteiro do mapa obrigatório de passar se quiser zerar o jogo. Thamur era um gigante de gelo que foi pra Midgard (Terra Nórdica), e Thor aproveitou pra matá-lo. Seu ultimo suspiro congelou uma região por centenas de anos. Falando de Thor, os deuses nesse jogo são muito humanos, realista como eles conseguem ser arrogantes, não super benevolentes, como podem ser medrosos, covardes, nunca o poço de coragem e justiça, e se aproveitam de pontos fracos emocionais.
Nota; 2,0
5. Gráficos
Não considero um valor decisivo pra um jogo ser bom, mas os gráficos desse jogo são excelentes, e digo que, se fossem como os de Ps2, seria broxante olhar pra Jormungandr de longe, ou a primeira cena dela, que me fez tremer de tão boa que é, não teria o mesmo impacto. A maior apresentação gráfica desse jogo, na minha opinião é a primeira viagem entre reinos, com a Freya narrando sobre a Yggdrasil, enquanto crescem ramos no chão e a iluminação das pétalas da Yggdrasil.
Nota; 2,0
X. Conclusão
God of War (2018), ou simplesmente Gow4 é um jogo excelente, tem uma jogabilidade muito mais dinâmica do que os outros três, gráficos impecáveis, história boa, trilha sonora melhor ainda e concluo dando minha nota. Obra prima jus ao Jogo do Ano.
God of War (2018): 9,5
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