Filho Amado comenta sobre o filme Furiosa: Uma Saga Mad Max 2024


Furiosa: Uma Saga Mad Max

Título original: Furiosa: A Mad Max Saga
Ano: 2024
País: Austrália / Estados Unidos
Gênero: Ação, Aventura, Ficção Científica
Duração: 148 minutos
Classificação indicativa: 16 anos

Créditos Principais
Direção:
George Miller
Roteiro:
George Miller
Nico Lathouris
Produção:
George Miller
Doug Mitchell
Produção Executiva:
Bruce Berman
Courtney Valenti

Elenco Principal
Anya Taylor-Joy — Furiosa
Alyla Browne — Furiosa (criança)
Chris Hemsworth — Dementus
Tom Burke — Praetorian Jack
Nathan Jones — Rictus Erectus
Angus Sampson — The Organic Mechanic
John Howard — The People Eater

Equipe Técnica
Direção de Fotografia:
Simon Duggan
Design de Produção:
Colin Gibson
Direção de Arte:
Katie Sharrock
Figurino:
Jenny Beavan
Maquiagem e Cabelo: Lesley Vanderwalt
Efeitos Visuais: Andrew Jackson
Montagem (Edição): Eliot Knapman
Supervisão de Segunda Unidade: Guy Norris
Coordenação de Dublês: Guy Norris

Som e Música
Trilha Sonora Original:
Tom Holkenborg (Junkie XL)
Edição de Som:
Robert Mackenzie
Mixagem de Som:
Ben Osmo


Casting:
Nikki Barrett
Gerente de Produção:
Denni Thorpe
Direção de Produção de Locação:
Peter Hadfield
Efeitos Práticos:
Cameron Gairdner

Companhias Envolvidas
Produção:
Kennedy Miller Mitchell
Warner Bros. Pictures
Distribuição:
Warner Bros. Pictures

Sinopse

​Furiosa nasceu no "Lugar Verde das Muitas Mães" (The Green Place of Many Mothers), um oásis fértil e secreto em meio ao deserto pós-apocalíptico, habitado pelas guerreiras Vuvalini.

Ainda criança, ela é sequestrada por uma gangue liderada por Dementus, um homem sádico e sem limites. Sua mãe, Mary Jabassa, tenta salvá-la, mas também é capturada e morta cruelmente diante dos olhos da filha.


 Anos depois, Dementus entrega Furiosa ao terrível Immortan Joe, líder da Cidadela, em um acordo político. Destinada a ser uma das "esposas" de Joe, Furiosa usa sua astúcia para escapar desse destino, disfarçando-se e crescendo entre os guerreiros até se tornar uma Imperatriz. No comando da Máquina de Guerra, ela finalmente encontra a oportunidade de alcançar sua vingança contra Dementus.

​Comentários

​O filme é repleto de ação e adrenalina, mantendo o padrão da franquia. Como um prelúdio de Estrada da Fúria, mergulhamos na história de uma protagonista cheia de camadas. Foi um grande desafio para Anya Taylor-Joy interpretar a versão jovem da personagem de Charlize Theron, mas ela entregou uma performance sólida.


​No entanto, o grande destaque do filme é Chris Hemsworth como Dementus. Ele encarna a essência do "monstro humano" desprovido de escrúpulos. Seu discurso final, no momento em que Furiosa se prepara para concluir sua vingança, traz um ensinamento que nos faz questionar nossa própria natureza:

"Você quer que eu a torne digna? Quer que eu torne isso épico? Quer que eu sinta o que você sente? Olhe para mim... Eu já estou morto há muito tempo. Veja esses olhos! Eu tive que apagar a luz deles para não enlouquecer. Você acha que é especial? Que sua dor é única? Nós somos a mesma coisa!

Eu e você somos os mortos-vivos. Para sobrevivermos, precisamos sentir algo. Qualquer coisa! O ódio é bom, o ódio é quente. Mas você vai descobrir, minha querida... que não importa o que você faça comigo, isso não vai trazer ninguém de volta. Não vai preencher o buraco. Sabe o que acontece depois da vingança? Nada. O vazio. Nós somos os que buscam sensações em um mundo que não sente mais nada. Eu sou o seu reflexo. Eu sou você, só que um pouco mais à frente na estrada."


​A expressão "bandido bom é bandido morto", frequentemente repetida em certos círculos sociais, encontra um paralelo interessante no discurso de Dementus. Será que, ao desejarmos o extermínio do outro com o mesmo ódio que ele pratica, não estamos nos transformando naquilo que combatemos?

​A vingança não preenche o vazio; a dor não cessa, ela apenas se expande. O discurso sugere que talvez sejamos como eles, apenas não percorremos as mesmas estradas de trauma e degradação ainda. Em um mundo "morto" e mergulhado nas trevas, a verdadeira necessidade é de uma luz que interrompa o ciclo de violência.

​Como diz a passagem de João 8:12:

"Falando novamente ao povo, Jesus disse: 'Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida'."

Nota: 9,8

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