Filho Amado comenta sobre o Documentário From the River to the Sea - Brasil Paralelo





From the River to the Sea

Diretores: Filipe Valerim, Lucas Ferrugem
Produção Geral: Brasil Paralelo (empresa)
Produtor Executivo / CEO: Lucas Ferrugem
Produção Internacional / Eventos: Henrique Viana (presente em prêmios e sessões nos EUA)
Em 29 de novembro de 1947, ocorreu a Assembleia Geral da ONU, onde foi aprovada a Resolução 181, conhecida como o Plano de Partilha da Palestina, que dividiria a então Palestina Britânica (sob mandato do Reino Unido desde 1920) em dois Estados:

Um Estado judeu

Um Estado árabe

O povo judeu não foi levado para lá pela ONU — eles já estavam imigrando desde o século XIX para a terra da Palestina e já viviam lado a lado com os árabes, em meio a muitos conflitos. A ONU apenas fez a legitimação da separação. (Isso não foi informado no documentário.)

Para o povo palestino, os judeus estavam invadindo sua terra; para Israel, eles estavam tomando de volta algo que já lhes pertencia.
Em 7 de outubro de 2023, durante um festival de música eletrônica que ocorria perto da fronteira de Gaza, um sinal sonoro de alerta começou a soar, avisando que o grupo terrorista Hamas estava atacando com bombardeios e atirando em civis. Vários jovens judeus saíram correndo da festa e se refugiaram em bunkers — abrigos de concreto usados para proteção.
O documentário entrevista uma das sobreviventes que esteve nesses bunkers. Sua narração é emocionante e nos coloca ao seu lado em um momento tão assustador.

Israel respondeu imediatamente com centenas de ataques aéreos sobre a Faixa de Gaza. Os alvos incluíam bases do Hamas, túneis subterrâneos (os chamados “Metrô de Gaza”), depósitos de armas e prédios ligados a lideranças do grupo.
O mais terrível é que, além desses alvos, também foram atingidas áreas civis onde, segundo Israel, havia posições do Hamas — o que gerou grande controvérsia internacional.

Vemos no documentário vários relatos de sobreviventes desses terríveis ataques: crianças e adultos.
O Hamas é um grupo extremista que busca a desocupação completa de Israel do território, como expressa o próprio nome do documentário: "From the River to the Sea" — do rio ao mar.

No final, fica claro que essa guerra horrível está longe de acabar e, pelo contrário, pode acabar se espalhando por todo o mundo.
Uma frase que me marcou muito foi quando o grupo afirma: "A maior arma que temos são os ventres das nossas mulheres", pois, segundo eles, espalhando-se para outros países e aumentando sua população, acabam influenciando as eleições, já que nossos governantes são eleitos pela maioria.
Eles têm paciência.
Isso me assustou um pouco, mas esse documentário me ensinou a abrir os olhos, aprender a dialogar e tirar as vendas dos olhos das outras pessoas.

Nota: 10

Veja o documentário no canal Brasil paralelo:

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