Filho Amado comenta sobre o filme M3GAN 2023
Equipe de Produção de M3GAN (2023)
Direção:Gerard Johnstone
Roteiro:Akela Cooper
(baseado em uma história de James Wan e Akela Cooper)
Produção:James Wan
Jason Blum
(pelos estúdios Blumhouse Productions e Atomic Monster)
Produção Executiva:Michael Clear
Judy Kyriakides
Ryan Turek
Adam Hendricks
Greg Gilreath
Direção de Fotografia:Peter McCaffrey
Trilha Sonora:Anthony Willis
Sinopse
Cady acaba de perder os pais em um terrível acidente de carro, e sua tia Gemma assume a guarda da garota.
Gemma trabalha em uma empresa de tecnologia de brinquedos. Ela produz pequenos ursinhos robóticos que fazem companhia para as crianças, mas possui um projeto que pode revolucionar o mundo: um robô em forma de criança chamado Megan.
Um dia, Gemma resolve, mesmo contra as ordens de seu superior, produzir Megan para apresentar ao seu patrão — e leva a boneca para fazer companhia a Cady.
No começo, tudo ia bem. Megan era uma ótima companhia para sua sobrinha, até que a robô começa a aprender e potencializar sua programação, fazendo de tudo para proteger e cuidar de Cady — até mesmo machucar outras pessoas.
Comentários
Um filme cheio de camadas e aprendizado, sem contar o ritmo eletrizante que nos prende do começo ao fim, com momentos inesquecíveis.
Megan me lembra muito os filmes do Chuck, o Boneco Assassino. Talvez seja uma releitura ou derivação, pois seu visual me remete bastante a ele.
Devo admitir que, no começo do filme, a menina Cady estava dando tanto medo quanto a própria boneca. A situação de Gemma, tendo que cuidar de uma criança com praticamente as ideias formadas, é tão assustadora quanto um robô assassino solto em casa.
O filme nos chama a atenção para a preocupação com os efeitos dos eletrônicos substituindo a presença dos pais e o que isso pode gerar na cabeça das crianças. Entendo que muitas vezes não temos escolha e a única saída é deixar a criança com um vídeo ou distração, ainda mais quando não temos recursos para contratar uma babá ou deixá-las sob os cuidados de outros. Mas, nos poucos momentos em que estamos com nossas crianças, precisamos buscar estar verdadeiramente presentes. Por outro lado, como disse a psicóloga no filme, também temos que deixá-las crescer.
A conversa que Gemma tem com Cady sobre entender que não tem problema de sentir a dor do luto é muito importante pois muitos acham humilhante ou vergonhoso se mostrar que são fracos mas pelo contrário devemos aprender a lidar com nossos sentimentos.
Outro ponto interessante que o filme aborda é: quem é o culpado pelas mortes? Foi a criadora da boneca ou a própria boneca? Quantos horrores existem hoje no mundo, e as pessoas culpam a Deus, o Criador, e não a criatura. Megan também teve seu livre-arbítrio, assim como nós. Deus nos deu a vida e cabe a nós decidirmos o que fazer dela.
Megan poderia ter sido uma excelente companhia para Cady — amiga, professora, conselheira — mas decidiu seguir outro caminho, um caminho mau.
Se fosse na vida real, a culpada de todos os crimes seria Gemma, porque Megan é sua criação. Da mesma forma, nós somos criação de Deus, e tudo o que fazemos reflete n'Ele. Somos hoje representantes do Senhor e devemos buscar fazer o melhor para representá-Lo aqui na Terra.
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Gênesis 1:26-27 (NAA)
> 26 Então Deus disse:
— Façamos o ser humano à nossa imagem, conforme a nossa semelhança.
Que ele tenha domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam sobre a terra.
27 Assim Deus criou o ser humano à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
2 Coríntios 5:20 (NAA)
> Portanto, somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por meio de nós. Em nome de Cristo, pois, pedimos que vocês se reconciliem com Deus.
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Nota: 10
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