Filho Amado comenta sobre o HQ Marvel Max #03
Leia os comentários do número anterior:
Cage - Parte Três
Roteiro: Brian Azzarello
Arte: Richard Corben - ‘Gore’
Cores: José Villarrubia
Letrista: Donizeti Amorim - ‘Don Dutch’
Tradutor: Fernando Lopes - ‘Fl’, Hélcio de Carvalho
Editor original: Joe Quesada, Axel Alonso
Publicada pela primeira vez em: Cage (2002) n° 3/2002 - Marvel Comics
Lonnie Lincoln, o Lápide, está fazendo uma pequena entrevista de emprego com Luke Cage. O chefão da cidade quer que o gigante proteja seu território e oferece muito dinheiro para ele. Cage diz que vai pensar.
O grandão conhece uma garota em um restaurante ou bar e dorme com ela em seu apartamento. Lá, ele observa pela janela o prefeito andando pelo bairro. Cage vê um garoto, que diz que o prefeito falou que ele vai tomar conta de tudo.
Quando Luke Cage ouve tiros, percebe que alguém quer atrapalhar o trabalho do prefeito — e o dele.
Comentários
A história, nesse ponto, deu uma evoluída, trazendo mais personagens e um envolvimento de Cage com uma pessoa (o que me escandalizou um pouco mais com essa linha da nossa querida Marvel. Ainda não acredito que eles permitiram essas histórias).
O diálogo do brucutu com o Lápide foi bem profundo sobre o tipo de medo que cada um carrega. Mas Cage não tem medo de nada — só fica com o óculos escuro à noite e uma baita cara feia para todos.
O protagonista não traz muito carisma, não nos aproxima de nenhuma maneira dele. Não temos uma motivação para ele ainda, mas ainda espero que apareça alguma explicação para essa carranca mal-encarada.
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Jessica Jones
Roteiro: Brian Michael Bendis
Arte: Michael Gaydos
Cores: Matthew 'Matt' Hollingsworth
Letrista: Donizeti Amorim - ‘Don Dutch’
Tradutor: Fernando Lopes - ‘Fl’, Hélcio de Carvalho
Editor original: Joe Quesada, Stuart Moore
Publicada pela primeira vez em: Alias (2001) n° 3/2002 - Marvel Comics
Depois que Jessica Jones foi detida para interrogatório policial, ela encara um policial mau-caráter que está tentando acusá-la de ter matado a irmã da sua cliente. O policial insinua que ela tem múltiplas personalidades e um pavio meio curto.
Mas Matt Murdock, um advogado requisitado por Luke Cage, seu amigo, aparece para salvá-la.
Comentários
Minha história favorita da revista. Jessica Jones é complexa, cheia de defeitos, quase deprimente — muito realista.
É muito bom ver os crossovers de outros heróis participando de suas histórias, como o Demolidor e Ms. Marvel sendo trazidos para essa realidade. Quase nos dá a esperança de que eles estão por aí, se escondendo e salvando vidas no mundo real. Será que não?
Ainda quero descobrir o que Jessica Jones fez para deixar de ser super-heroína e Vingadora. Vou investigar.
A conversa dela com o policial foi fantástica, cheia de sentimentos reprimidos. O policial perguntou tudo o que nós queríamos perguntar a ela. Por mais que ela estivesse fugindo das respostas, parecia que nós estávamos em uma sala conversando com Jessica. Por outro lado, quando nossa protagonista começa a se enrolar, Brian Michael Bendis nos passa o sentimento de falta de ar e ataque de pânico que Jessica estava sentindo. Mas somos salvos por Matt Murdock, que chegou trazendo segurança, resolvendo o problema e nos dando um respiro.
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A Pequena Aranhinha Branca - Parte Três de Três
Roteiro: Greg Rucka
Arte: Igor Kordey
Cores: Chris Chuckry
Letrista: Donizeti Amorim - ‘Don Dutch’
Tradutor: Fernando Lopes - ‘Fl’, Hélcio de Carvalho
Editor original: Joe Quesada, Stuart Moore
Publicada pela primeira vez em: Black Widow: Pale Little Spider (2002) n° 3/2002 - Marvel Comics
Título original: "Pale Little Spider - Part 3"
Vemos Yelena Belova lembrando dos detalhes do seu treinamento com o coronel Starkovsky e percebendo que momentos que ela achava ser inocentes não eram tão assim.
A administradora do clube privado a leva ao quarto da sua sósia, mas lá elas encontram o corpo do detetive Golitsyn. Yelena também acha arquivos desaparecidos do escritório do coronel.
A assassina aparece no quarto e as duas começam uma luta acirrada pela própria vida.
Comentários
Não gosto muito da arte de Igor Kordey. Por mais que a história perturbadora combine com seus desenhos, se fosse o autor da capa, essa seria a melhor história da revista. Agora, Greg Rucka é incrível, mostrando Yelena percebendo os abusos sexuais do seu treinamento e seu sentimento de confusão e angústia.
A conclusão da história foi bem feita e sem pontas soltas. Cada segundo naquele ambiente era sufocante e me deixava agoniado.
Nota: 6
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