Filho Amado comenta sobre o filme Branca de Neve (2025)

Equipe criativa e produção

Direção: Marc Webb

Roteiro: Erin Cressida Wilson
(créditos originais para Jacob Grimm e Wilhelm Grimm, baseado no conto dos Irmãos Grimm)

Produção:

Marc Platt (produtor)

Jared LeBoff (produtor)

Russell Allen (coprodutor)

Callum McDougall (produtor executivo)


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Sinopse

Branca de Neve vivia em um reino perfeito, onde seus pais eram o melhor rei e rainha que o povo poderia desejar. Eles preparavam tortas de maçã para distribuir entre o povo, criando um ambiente de harmonia. Porém, um dia, sua mãe faleceu, e uma rainha má tomou seu lugar ao lado do rei.
Com o tempo, seu pai partiu para um reino distante e nunca mais voltou, sendo declarado morto. Branca de Neve ficou sozinha no castelo, sob os cuidados da madrasta.

A nova rainha governava com mãos de ferro, formou um exército cruel e espalhou a maldade pelo reino. Branca de Neve passou a ser tratada como uma simples empregada e acabou esquecida no castelo.
Obcecada por sua própria beleza, a rainha exigia diariamente que seu espelho mágico confirmasse que ela era a mais bela do reino. Mas, certo dia, o espelho revelou que a mais bela era Branca de Neve. Furiosa, a rainha ordenou que um caçador a matasse. No entanto, ao invés de cumprir a ordem, o caçador pediu que ela fugisse.

Branca de Neve escapou por uma floresta mágica e assustadora, que acabou levando-a até a casa dos sete anões.


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Comentários

Erin Cressida Wilson, a roteirista, fez um excelente trabalho na adaptação. A história ficou mais ágil e um pouco mais plausível. Os personagens são cativantes — sim, mesmo com toda a mídia destroçando as atuações. Quando ignoramos os comentários maldosos e politizados, conseguimos apreciar uma ótima obra.
Rachel Zegler cumpriu bem seu papel, de acordo com o que estava proposto no roteiro. Já Gal Gadot foi sensacional como a Rainha Má — brilhou até nas músicas. Seus trejeitos, tão criticados pela mídia, funcionaram muito bem. E quando sua personagem se transforma em velha, a cena é de arrepiar. Lembrou muito o clima do filme Substância.
Outro ponto positivo foi a forma como deram um contexto melhor para a história. Aquele príncipe que aparecia do nada e beijava uma garota morta, como na obra original, realmente não teria mais espaço hoje. Os anões em CGI ficaram perfeitos, com fisionomias muito semelhantes às do desenho.
O baixo lucro arrecadado nos cinemas certamente foi consequência da polarização política atual, que tem atrapalhado a apreciação de ótimas produções.
No fim, a história nos mostra uma rainha amargurada, que destrói sua beleza superficial e permite que a ganância manche sua verdadeira essência.


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Reflexão bíblica

A Bíblia nos ensina:

Eclesiastes 8:1 (NVI)

> “Quem é como o sábio? Quem sabe interpretar as coisas? A sabedoria ilumina o rosto e o torna amável.”



E também diz:

Provérbios 27:15-16 (NVI)

> “A esposa briguenta é como o gotejar constante num dia chuvoso; contê-la é como tentar conter o vento ou segurar óleo com a mão.”



Ou seja, a pessoa pode ser bela superficialmente o quanto for, mas sem sabedoria e sem a luz de Deus, de nada adianta.


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Nota: 7,5

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