Filho Amado comenta sobre a HQ Marvel Max #2

📖 Essa história não é recomendada para menores de idade. Contém muitos temas sensíveis.

A Pequena Aranhinha Branca — Parte Dois de Três

Personagens: Viúva Negra III, Tenente-Coronel Starkovsky, Nikki, Petra, Maksim Keshikov Golitsyn
Roteiro: Greg Rucka
Arte: Igor Kordey
Cores: Chris Chuckry
Letrista: Donizeti Amorim - ‘Don Dutch’
Tradutor: Fernando Lopes - ‘Fl’, Helcio de Carvalho
Editor original: Joe Quesada, Stuart Moore

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Resumo:

Nessa história, acompanhamos o detetive Golitsyn investigando um caso de assassinato e entrando em um local bem particular.

Também conhecemos uma nova Viúva Negra chamada Yelena Belova e parte de seu passado. A Viúva Negra investiga a morte de outra companheira Viúva e, durante a apuração, chega a um clube privado para adultos, onde cada cliente realiza seu maior desejo — por mais sórdido que seja.

Yelena encontra seu antigo treinador e mentor, o Coronel Starkovsky, usufruindo dos serviços do local com uma garota que é idêntica a ela. Isso a abala de forma extrema, ainda mais quando a administradora do lugar explica que o coronel, enquanto a treinava, começou a nutrir por Yelena um sentimento além do que seria adequado entre mestre e aprendiz.

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Comentários:

Para a primeira história que peguei da Marvel Max, foi bem impactante, escandalosa e perturbadora. Não era bem isso que eu esperava da querida Marvel.

A arte de Igor Kordey é bem agressiva e suja, mas combinou com o teor horrível da história.

Esse conteúdo mais sensível é bem complexo de abordar, mas reflete uma realidade que precisa ser discutida. O mundo vive nessa busca incessante por prazer sem limites, o que pode levar as pessoas a fazerem coisas das quais irão se arrepender severamente.

Deus criou o prazer para o casal e, sim, ele deve ser explorado — mas nunca sem restrições. Isso é discutido na Bíblia:

Provérbios 5:18-19 (NVI):

> “Seja bendita a sua fonte! Alegre-se com a mulher da sua juventude. [...] Que os seios dela sempre o satisfaçam; e o amor dela o embriague todo o tempo.”



Mas a Palavra também nos adverte:

Hebreus 13:4 (NVI):

> “O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro, pois Deus julgará os impuros e os adúlteros.”



Precisamos ter discernimento sobre o que é puro e o que não é.


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Jessica Jones

Personagens: Jessica Jones, Luke Cage
Roteiro: Brian Michael Bendis
Arte: Michael Gaydos
Cores: Matthew ‘Matt’ Hollingsworth
Letrista: Donizeti Amorim - ‘Don Dutch’
Tradutor: Fernando Lopes - ‘Fl’, Helcio de Carvalho
Editor original: Joe Quesada, Stuart Moore

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Resumo:

Nessa história, vemos Jessica Jones — que havia deixado a vida de heroína para se tornar investigadora particular — em busca do paradeiro da irmã de uma cliente. Durante a investigação, ela acaba vendo, em uma gravação, a identidade do Capitão América (quando ele ainda não havia revelado ao mundo que era Steve Rogers).

Jessica percebe que tudo pode ter sido uma armação contra o Capitão e que pretendiam usá-la para prejudicá-lo.


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Comentários:

Jessica Jones é uma antiga heroína que abandonou o manto para virar investigadora. A história é urbana e atual. Os textos de suas reflexões são longos e maduros, nos fazem pensar. É uma história que Brian Michael Bendis não quis facilitar para o leitor.

Gostei da arte de Michael Gaydos.

A descoberta desse grande segredo a deixa confusa e desconfiada. Mas a sua esperteza em perceber que havia algo por trás dessa revelação conveniente foi genial.

Uma trama cheia de mistério que Jessica precisará desvendar.

Segredos são complicados de se guardar. A Palavra de Deus fala:

Lucas 8:17 (NVI):

> “Pois não há nada oculto que não venha a ser revelado, e nada escondido que não venha a ser conhecido e trazido à luz.”




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Cage — Parte Dois

Personagens: Luke Cage
Roteiro: Brian Azzarello
Arte: Richard Corben - ‘Gore’
Cores: José Villarrubia
Letrista: Donizeti Amorim - ‘Don Dutch’
Tradutor: Fernando Lopes - ‘Fl’, Helcio de Carvalho



Resumo:

Nessa história, Luke Cage investiga a morte de uma garotinha atingida por uma bala perdida em seu bairro. E quem conhece o gigante sabe que os responsáveis estão com os dias contados.

A investigação o leva até o chefe de uma poderosa gangue, na qual Luke se infiltra.


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Comentários:

A história lembra muito os filmes de ação dos anos 90. Cage faz cara de mau o tempo todo, usa óculos escuros à noite e soca os bandidos até que falem onde estão os culpados — para então o grandalhão se vingar ou fazer justiça.

A arte é bem fraca e a história, simples. Mas as realidades das ruas são duras, nuas e cruas: polícia corrupta, opressão às pessoas de classe baixa, e a busca pela justiça que, no fim, parece sempre enfadonha e infrutífera.

Nota: 4

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