Filho Amado comenta sobre a série Jovem Sheldon
A série Jovem Sheldon, que é uma subcontinuação de The Big Bang Theory, traz Sheldon Cooper, um dos protagonistas da série original, contando a história de quando era um garoto. O grande gênio tem um certo grau de autismo, ou Síndrome de Asperger, como era chamada antigamente. Ele e sua família vivem no leste do Texas e lutam para viver bem.
Seu pai, George Cooper, trabalha como técnico de um time na escola dos seus filhos.
Sua mãe, Mary Cooper, é uma cristã devota e a líder espiritual da casa. Ela insiste muito para seus três filhos, Sheldon, George Cooper Jr. e Missy Cooper, na importância da fé em Cristo.
George Cooper Jr. é o irmão mais velho de Sheldon. Ele não tem muito sucesso na escola, mas é um grande empreendedor e vendedor, além de possuir muita força de vontade.
Missy, a irmã gêmea de Sheldon, também não se destaca nos estudos, mas é super sensível e busca ajudar a família desde pequena.
Por último, conhecemos sua famosa vozinha, Connie Tucker, uma senhora muito esperta e, de certa forma, malandra, que sempre ajuda seus netinhos e sua filha Mary.
Vemos as dificuldades de Sheldon em se adaptar à escola, à cidade e até mesmo à sua família, e também as dificuldades deles de se adaptarem ao Sheldon.
Comentário:
A série originada de The Big Bang Theory um sitcom de grande sucesso com 10 temporadas e um final emocionante. A subcontinuação, não ficou para trás, cheia de momentos marcantes e cheios de emoção, tratando de temas polêmicos como gravidez fora de hora, adultério e o respeito às crenças dos outros.
Os diversos diálogos sobre a religião de Mary e o confronto com a ciência de Sheldon são cenas que podem ser vistas até mesmo nas igrejas, como a vez em que Mary está perdendo a fé e Sheldon dá uma explicação científica sobre a existência de Deus para ela.
Esse diálogo aparece no episódio “A Crise de Fé e uma Galinha Confusa” (Temporada 2, Episódio 3), que é repleto de reflexões filosóficas e científicas.
“Se a força da gravidade fosse um pouquinho mais forte, as estrelas queimariam rápido demais e não haveria vida. Se fosse um pouquinho mais fraca, não haveria estrelas. A quantidade exata de gravidade que temos é perfeita para que a vida exista.”
Então ele começa a considerar:
“O universo parece calibrado com muita precisão para permitir a vida. Pode ser sorte… ou talvez... algo mais.”
Essa ideia é conhecida na ciência como o “Princípio Antrópico” — que basicamente diz que o universo parece ter sido “afinadamente ajustado” para permitir nossa existência. Isso, para algumas pessoas, é visto como um indício de um Criador; para outras, apenas uma coincidência cósmica — ou até parte de infinitos universos possíveis.
Mesmo sem afirmar que acredita em Deus, Sheldon demonstra que a ciência e a fé podem coexistir como caminhos diferentes para entender a realidade.
Outra cena marcante é quando Sheldon e sua família precisam se esconder no banheiro por causa de um tornado. No momento mais desesperador, Mary começa a orar:
"Em nome de Jesus, eu crio uma camada de proteção em volta desta casa e da minha família. Eu ordeno que a tempestade passe longe da nossa casa, em nome de Jesus. Eu desejo paz para cada uma das pessoas desse recinto e declaro que nenhum de nós vai se ferir por causa desse tornado, em nome de Jesus."
Uma oração forte e decidida.
Sim, é ficção, mas com certeza é um espelho de várias mulheres de fé que, nos seus momentos de maior desespero, se apegam a Deus, e suas orações são respondidas.
O humor sarcástico sobre a religião da série nunca contradisse as crenças cristãs; pelo contrário, só fortalece.
Para fechar, a sétima temporada teve momentos excepcionais, como a ida de Sheldon para Caltech, e o mais emocionante: o falecimento de seu pai. A forma como cada membro da família lida com o luto traz um aprendizado importante.
E muito triste ver Sheldon remoendo várias vezes os últimos momentos do pai e pensando oque ele poderia ter dito para ele.
Aprendemos também a lidar e respeitar com paciência e amor os membros das nossas famílias .
Nota 10.
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