Filho Amado comenta sobre o filme M.M.A meu melhor amigo (2025)


MMA – Meu Melhor Amigo conta a história de Max, um lutador de MMA já passado da idade e com uma séria lesão no ombro.


Ele descobre que tem um filho autista. A mãe do garoto, que o criou sozinha até os 8 anos, acaba descobrindo um câncer e, infelizmente, perde a batalha, deixando para Max a difícil missão de educar o pequeno rapaz.


Paralelamente, Max tem marcada uma luta contra um adversário conhecido por mandar seus oponentes para o hospital. Agora, ele precisa treinar para essa grande luta, se recuperar da lesão e aprender a cuidar, conviver e amar seu filho.


Comentário

Um filme com uma ideia inovadora, muita carga emocional e subcamadas tinha tudo para ser mais uma grande obra-prima do cinema brasileiro. No entanto, foi mal orquestrado (para não dizer mal dirigido). As cenas de luta são mal coreografadas, e algumas sequências parecem desnecessárias ou sem sentido—como na luta final, quando o garoto sobe no ringue. Ok, foi emocionante ele largando o boneco e indo abraçar o pai, mas será que isso era permitido?


Ainda assim, passando um pano (muito pano), podemos aproveitar uma boa história.

Marcos Mion deu o seu melhor. Ele tem uma conexão emocional real com o tema, já que seu filho, na vida real, é autista. Sua atuação não foi das melhores, mas conseguiu emocionar.


A lição sobre a importância da paternidade é incrível, especialmente no contexto do autismo. O desespero do pai ao ver o sofrimento do filho nos deixa com o coração na mão.

E marcante quando Max tá reclamando que não tem como ele cuidar do filho já que tem uma grande luta no MMA, mas na frente nós descobrimos que a mulher que cuidava do seu filho lutava contra o câncer. 

Ela disse que todos nós temos grandes lutas não era só Max, mas mesmo assim devemos cuidar dos nossos pequenos.

O que fazer em uma situação de autismo? Como agir?

Talvez a resposta seja simplesmente amar. Amar de forma incondicional, como um pai deve fazer.

Nota: 6,9

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