Leonardo Mendes te convida a ver o filme O garoto de 1921

Uma mulher abandona seu filho recém nascido pensando que gente rica iria achar. Mas o único que se vê obrigado a cuidar do bebê é um homem muito pobre. 



O menino cresce gerando entre eles um amor de pai e filho. 



Mas a sua pobreza dificulta na criação da criança e chamando a atenção das autoridades.


A mãe virou uma rica atriz e vive fazendo caridade para aliviar a consciência. 

E nisso conhece o filho sendo cuidado com dedicação pelo pobre homem. 


E quando as autoridades pegam o menino e devolvem a mãe. A mãe agradecida recebe o homem pobre na sua casa.

 Um filme lindo que com todas as limitações da época soube passar uma história emocionante que me fez chorar em vários momentos. 

Não julguem até ver a cena se separação de pai e filho. 




E tem parte que realmente fazem a gente dar gargalhadas. .

Conhecer realmente Charles Chaplin nesse filme foi esplêndido.


O filme é de 1921

101 anos.


Curiosidade pescada no site Aventura na História 

Meses antes de completar a idade necessária para ter acesso ao dinheiro que obteve trabalhando, o ator Jackie Coogan, (o garoto) foi o único sobrevivente de um acidente automobilístico que matou seu pai, seu melhor amigo e mais dois companheiros de viagem. Como foi tutorado pelo pai, seus bens, estimados em cerca de US$ 3 milhões, também estavam sendo administrados por ele.



Ao completar 21 anos, em 1935, descobriu que sua fortuna não apenas estava bem menor que o estimado, mas que havia sido movimentada principalmente nos meses que sucederam a morte de seu pai. Jackie descobriu que sua mãe, junto ao padrasto, já havia gasto mais de US$ 2 milhões em carros de luxo, joias de diamantes e casacos de pele, entre outras regalias extravagantes.


O padrasto, Arthur Bernstein, não apenas tinha uma relação marital com a mãe, mas foi por anos o consultor financeiro da família e já tinha ciência da fortuna obtida pelo trabalho do ator mirim. Quando o escândalo foi divulgado em jornais americanos, a mãe alegou que a fortuna era injusta, visto que o garoto mal sabia que estava trabalhando e pensava estar ‘brincando em frente às câmeras’.






Jackie contra-atacou, processando os familiares em 1938, quando reuniu provas suficientes sobre a alegação. Porém, somando as despesas legais e os gastos da mãe, quando ganhou o processo, só conseguiu obter US$ 126 mil que restavam. A ocasião, no entanto, serviu de base para a Lei para Atores Infantis da Califórnia, que exige a reserva de ao menos 15% dos ganhos em uma conta dedicada ao seu futuro, registrando suas horas de trabalho, folgas e escolaridade.


A lei foi apelidada de Lei Coogan e foi apresentada no ano seguinte, sendo rapidamente aprovada. Visto que não tinha o dinheiro planejado para seus investimentos, pediu ajuda a Charlie Chaplin para retomar a carreira, que além de lhe dar mil dólares prontamente, o direcionou para a CBS, onde fez uma carreira sólida até morrer, em 1984.



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