Filho Amado comenta sobre a HQ Capitão América 1ª Série - n° 16
Publicado em: junho de 2018
Editora: Panini
Licenciador: Marvel Comics
Categoria: Revista Periódica
Gênero: Super-heróis
Status: Título encerrado
Número de páginas: 100
Formato: Americano (17 x 26 cm)
Colorido/Lombada com grampos
Preço de capa: R$ 15,90
sem título
Arco: Império Secreto
Personagens: Capitão América, Caveira Vermelha, Pecado, Agente 13, Ossos Cruzados, Caveira Vermelha (Clone)
Roteiro: Nick Spencer
Arte: Javier Pina, Andres Guinaldo
Cores: Rachelle Rosenberg
Letrista: Gisele Emann Tavares
Tradutor: Jotapê Martins
Editor original: Axel Alonso, Tom Brevoort, Alanna Smith
Adaptação: Fernando Lopes - ‘Fl’
Publicada pela primeira vez em Captain America: Steve Rogers (2016) n° 15/2017 - Marvel Comics
+ 1 página de recapitulação e créditos
Sem título originalmente
24 Páginas
Sinopse
Na saga anterior, Caveira Vermelha havia roubado o cérebro do Professor Xavier. No fim, os Vingadores, os X-Men e os Inumanos conseguiram derrotá-lo e recuperar o cérebro do professor.
Logo depois de Caveira Vermelha ter seu cérebro de volta, Capitão América vai ao seu encontro — mas não para detê-lo, e sim para tomar o seu lugar como líder supremo da Hidra.
Vemos então todo um grande plano sendo orquestrado, mas Maria Hill descobre a verdade: Steve Rogers, na realidade, é um membro da Hidra disfarçado. Ela consegue contar isso para Rick Jones, mas o garoto não acredita. E, na mesma hora, o Capitão América liga para ele pedindo os códigos de acesso a um escudo planetário, alegando que uma onda de alienígenas está vindo em direção à Terra.
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Comentários
Nick Spencer nos traz a visão de um herói tão conhecido orquestrando um plano tenebroso e ferindo as pessoas.
Muitas vezes, vemos alguém e acabamos colocando essa pessoa como um exemplo, alguém a ser seguido, até mesmo idolatrado. Mas, na verdade, não a conhecemos por completo — apenas enxergamos aquilo que ela deseja mostrar.
Todos temos defeitos. E a Palavra de Deus nos lembra disso quando Jesus afirma:
Marcos 10:18 (Almeida Revista e Corrigida):
> “E Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom senão um, que é Deus.”
Só há um a quem devemos olhar e adorar: somente a Jesus.
sem título
Personagens: Capitão América VII, Rage, Corisco, Misty Knight
Roteiro: Nick Spencer
Arte: Angel Unzueta
Cores: Arif Prianto
Letrista: Gisele Emann Tavares
Tradutor: Jotapê Martins
Editor original: Axel Alonso, Tom Brevoort, Alanna Smith
Adaptação: Fernando Lopes - ‘Fl’
Publicada pela primeira vez em Captain America: Sam Wilson (2015) n° 19/2017 - Marvel Comics
Sem título originalmente
20 Páginas
Um jovem herói chamado Rage foi preso injustamente, e San Wilson decidiu ajudá-lo. No entanto, o jovem recusou a ajuda dos Vingadores, querendo mostrar sua própria visão.
Dan Leffers foi designado como seu defensor público pelo Estado. Cheio de clientes, muito ocupado e extremamente desajeitado, ele sugeriu fazer um acordo. Para San Wilson, isso era um absurdo, pois sabia que o herói era inocente. Além disso, as mídias estavam contra o jovem, o juiz era hostil e o júri também.
San Wilson não via esperança alguma.
Comentários
Nick Spencer os alerta para um problema social muito grave.
Queria muito dizer que essa história era exagero ou “lacração”, mas, infelizmente, não é. Há inúmeros casos de abusos de autoridade e pessoas condenadas injustamente devido à incompetência da máquina da justiça.
Amadou Diallo (1999): Jovem guineense, desarmado, foi atingido por 19 tiros por policiais de Nova York que o confundiram com um suspeito. O caso ilustra a violência policial e o racismo institucionalizado, mesmo contra cidadãos pacíficos e desarmados.
Freddie Gray (2015): Morador de Baltimore morreu após sofrer graves lesões durante detenção por suposta posse de faca. O transporte no camburão foi feito sem segurança adequada, e todos os policiais envolvidos foram absolvidos.
Otto Zehm (2006): Homem com deficiência intelectual morreu após ser brutalmente contido por policiais em Spokane, Washington. O policial responsável foi condenado, mas a tragédia revelou negligência e violência contra pessoas vulneráveis.
Laquan McDonald (2014): Adolescente negro de Chicago foi assassinado por um policial. Uma gravação posterior mostrou que ele estava se afastando; o vídeo foi ocultado por um ano, levantando denúncias de encobrimento institucional.
The Ford Heights Four: Quatro homens foram acusados falsamente de duplo homicídio em Illinois e receberam sentenças pesadas — dois chegaram a ser condenados à pena de morte. Passaram quase duas décadas presos antes de serem exonerados, graças a novas provas de DNA e revelações de má conduta policial e judicial.
No Brasil, também vemos crimes desse tipo:
Caso Bodega (década de 1990): Durante o chamado Caso Bodega, inocentes foram detidos no lugar dos verdadeiros envolvidos, em uma investigação policial falha, considerada “um dos maiores erros policiais do Brasil”. Torturas a suspeitos foram questionadas; o caso gerou mudanças legais, como a proibição de entrevistas a presos sem autorização e o fim do “reconhecimento por porcentagem”.
Caso Luana Barbosa dos Reis: Luana, mulher negra, pobre e lésbica de Ribeirão Preto, foi abordada por policiais enquanto levava seu filho a um curso. A abordagem terminou com sua morte — um caso de violência policial grave que vitimou uma cidadã extremamente vulnerável.
Caso Cláudia Silva Ferreira (2014): Cláudia foi baleada durante uma operação policial e, dentro de uma viatura, acabou sendo arrastada por centenas de metros por policiais que alegaram estar levando-a ao hospital. Mãe de família de baixa renda, foi morta de maneira brutal e absurda.
Operação Camanducaia (1974): Menores de rua foram presos e levados por policiais a uma ribanceira, onde foram espancados e abandonados. O episódio, extremamente violento, chocou o país e permanece impune até hoje.
Não devemos generalizar: muitas autoridades policiais prestam um grande serviço à sociedade. Mas precisamos estar atentos para evitar que casos como esses continuem acontecendo.
Muitas informações fornecidas pelo Guia dos quadrinhos
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